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Consultas Online e Presencial (Tijuca- RJ)

Olá, me chamo Bruna e sou psicóloga. Em 2016, concluí o curso de formação em Psicologia pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e me especializei em Terapia Cognitivo Comportamental pelo Instituto Cognitivo em 2019. Desde então atuo como psicóloga clínica em consultório particular e me dedico a atender adultos de todas as faixas etárias.
Meu interesse pela psicologia surgiu ainda no Ensino Médio, quando me deparei com o desafio de escolher uma profissão. Desde criança, apesar de tímida e introvertida, eu gostava de estar perto das pessoas, ouvir suas histórias e observar como se expressavam e se comportavam no mundo. Gostava de ficar refletindo sobre as situações e buscando explicações para as coisas. Certo dia, folheando um catálogo, desses que listam as diferentes profissões e suas definições, campos de atuação e coisas assim, me deparei com o curso de psicologia. Era uma descrição vaga, como uma ciência que estuda a mente e o comportamento humano, mas que me despertou e fez muito sentido quando pensei que seria uma forma de tornar mais profundo o que eu já gostava tanto de fazer: refletir sobre a existência humana. Essa ideia ressoou em mim por mais alguns meses até que eu tomasse a decisão: vou estudar psicologia!
Durante a minha formação tive interesse por diversas áreas da psicologia e pude estagiar em neuropsicologia e psicologia hospitalar. Mas foi no final da faculdade, já nos últimos períodos, que tive um feliz e grato encontro com a psicologia clínica e foi então que eu finalmente descobri onde eu queria estar, onde era o meu lugar dentro da psicologia. A primeira pessoa que atendi como estagiária em psicologia clínica me fez lembrar da Bruna criança, encantada com as histórias que escutava. Mas agora, eu estava ali, não só como ouvinte, mas podendo explorar de forma muito mais complexa as histórias tão profundas que alguém revelava a mim e podia junto com ela caminhar num processo de descobertas e transformação de si. Foi quando me dei conta do quanto enriquece a minha vida e me realiza como pessoa, saber que posso ser, com a minha profissão, uma agente que contribui para o autoconhecimento, crescimento e amadurecimento de alguém.
Acredito numa vida rica em possibilidades e que apesar da nossa história e das crenças que construímos ao longo da vida, do ambiente que crescemos, das informações genéticas que carregamos, podemos sim, ampliar nossa consciência sobre nós mesmos e sobre o mundo e fazer escolhas diferentes e melhores, que nos possibilitem existir com sentido e propósito
Autoconhecimento
Saber quem somos de verdade, nossos valores e propósitos, não é uma tarefa tão simples, mas é necessária e possível. Muitas vezes funcionamos no mundo de forma automática e quase não paramos para refletir se o que estamos fazendo realmente está de acordo com o que somos e/ou desejamos ser. Às vezes, buscamos por aceitação e pertencimento, ou estamos presos a sistemas familiares que nos levam a reproduzir ações, ideias e sonhos que são do outro e não nossos. Seja porque não sabemos de fato quem somos, ou nunca nos questionamos sobre isso, seja porque ainda não descobrimos formas e espaços disponíveis para nos expressarmos verdadeiramente. Nesse sentido, mergulhar num processo de autoconhecimento pode nos ajudar a encontrar verdades sobre nós e nos possibilitar fazer escolhas e tomar decisões que estejam mais alinhadas com nossos valores e propósitos de vida, nos tornando pessoas mais autênticas no mundo.
Tornar seu próprio Terapeuta
É esperado e desejado que a terapia seja também um espaço de aprendizado onde a pessoa possa aprender recursos e ferramentas psicoterapêuticas, desenvolver novas habilidades e comportamentos a fim de poder caminhar por si mesmo quando os objetivos com a psicoterapia forem alcançados. Ser seu próprio terapeuta é se ver como alguém capaz de seguir seu próprio caminho, existindo no mundo de forma mais assertiva, mais funcional, tendo transformado suas crenças limitantes em crenças mais realistas e flexíveis, sendo capaz de gerenciar suas emoções e enfrentar as situações adversas de forma mais adaptativa.
Aprendizado em Habilidades Sociais
Somos seres sociais, entretanto, construir relacionamentos saudáveis e duradouros e que nos tragam bem-estar físico e emocional, sejam eles no âmbito pessoal ou profissional, às vezes pode se tornar um desafio e trazer sofrimento para algumas pessoas. Iniciar, manter e encerrar conversas, saber expressar o que está pensando e sentindo, estabelecer limites nas relações de forma respeitosa, defender seus direitos, expressar incômodos, pedir mudanças de comportamento do outro, solicitar informações e pedir ajuda, desculpar-se, são exemplos de habilidades sociais que são necessárias para se manter a qualidade e efetividade das interações sociais e que podem ser desenvolvidas e treinadas durante a psicoterapia.
Regular as emoções de maneira mais saudável
As emoções são fundamentais para a nossa existência. Elas funcionam como mensageiras das nossas necessidades e direitos. Nos direcionam a fazer mudanças quando necessárias, fugir ou lutar quando somos expostos a situações de ameaça. Porém, algumas vezes lidar com as emoções pode se tornar um problema, devido a nossa dificuldade em reconhecê-las, aceitá-las e até mesmo usá-las a nosso favor. Ao longo da vida vamos desenvolvendo estratégias de enfrentamento para lidar com situações adversas ou que nos geram emoções intensas e desagradáveis. No entanto, muitos desses recursos que utilizamos como tentativa de nos regular emocionalmente podem ser muito problemáticos, disfuncionais e trazer outros prejuízos para a nossa vida. Nesse sentido, o processo de psicoterapia também pode ser muito útil, pois ensina estratégias e habilidades mais adaptativas, adequadas e até mesmo mais saudáveis para que a pessoa consiga lidar melhor com suas emoções. Essas estratégias podem envolver o aprendizado em nomear e reconhecer as emoções, técnicas de manejo de estresse, como relaxamento e exercícios respiratórios, intervenções baseadas na aceitação, reestruturação cognitiva, resolução de problemas, entre outras.
Minha prática profissional é orientada pela Terapia Cognitiva Comportamental (TCC). Essa é uma abordagem psicoterapêutica criada por Aaron Beck, no final da década de 60. Foi inicialmente desenvolvida para o tratamento de pessoas com depressão, mas hoje é amplamente utilizada para o tratamento de uma variedade de problemas de saúde mental.
A TCC é uma psicoterapia estruturada, focada para o momento presente, com foco na resolução de problemas diários e direcionada para a ação. É orientada por metas e objetivos de tratamento e suas intervenções acontecem através da descoberta guiada, o que quer dizer que o terapeuta atua como guia, um facilitador no processo de descoberta e autoconhecimento do paciente.
Um dos princípios básicos da TCC é a ideia de que não é a situação em si, mas a forma como pensamos sobre determinada situação que influencia na maneira como nos sentimos e nos comportamos (Beck, 2013). A nossa forma de pensar sobre as coisas derivam de um sistema de crenças que são ideias que construímos ao longo da nossa história de vida a partir das experiências que vivenciamos e que falam sobre nós, sobre os outros e sobre o mundo. Essas crenças ou ideias podem ser positivas e negativas e costumam ser vistas por nós como verdades absolutas e por isso dificilmente questionadas.
Nesse sentido, busca-se com essa psicoterapia, a partir de uma compreensão profunda de cada indivíduo, fazer mudança nos padrões de pensamentos e comportamentos que podem estar disfuncionais e trazendo sofrimento para a pessoa. Além disso, para que essa mudança emocional e comportamental possa ser mais duradoura, é necessário que se promova mudanças no sistema de crenças do indivíduo, tornando-o mais flexível e realista.
De um modo geral, pode-se dizer que “Uma boa terapia nos ensina a pensar sobre os nossos pensamentos, a refletir sobre o nosso sentir e nossos comportamentos. E a partir daí ensina a ver a si mesmo, os outros e o mundo por outra perspectiva, nos possibilitando construir novas realidades e oportunidades.” (Leahy, 2023)

Não. A psicoterapia pode ser útil e trazer benefícios a inúmeras dificuldades e desafios que as pessoas enfrentam e interferem em suas vidas, sem que necessariamente possuam algum transtorno psicológico específico. Algumas dessas dificuldades estão relacionadas à procrastinação, dificuldades em relacionamentos interpessoais, problemas em relação à autoestima etc.
Não é possível determinar exatamente o tempo de duração de um processo de psicoterapia. Este é um processo individual e que vai depender de alguns fatores como, as razões que motivaram a procura pela terapia, o que se espera desse processo, se existe algum transtorno psicológico associado e a sua gravidade, o quanto a pessoa está consciente das suas dores e dos reais prejuízos que isso tem causado em sua vida, entre outros. Mas eu diria que um fator muito importante que contribui para o tempo de permanência em psicoterapia é o quanto a pessoa está implicada nesse processo. Nesse sentido, quanto mais ela se coloca de forma ativa e colaborativa nesse trabalhar junto com seu terapeuta, menor tende a ser o seu tempo nesse processo.
O atendimento pode ser feito de forma presencial no bairro da Tijuca- RJ ou online. Para agendar uma sessão basta entrar em contato via mensagem ou ligação para telefone disponível nesse website.
De um modo geral a duração da sessão costuma ser de 50 minutos com a frequência de uma vez na semana. Entretanto, isso pode ser reavaliado de acordo com as necessidades de cada caso.
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Basicamente, acredito que existem dois fatores que influenciam uma sessão de psicoterapia. Uma delas tem a ver com a abordagem psicológica do terapeuta. Podemos citar algumas como Gestalt terapia, Psicanálise, Terapia Cognitivo Comportamental (TCC), entre outras. Cada uma dessas abordagens possuem um embasamento teórico e prático que orienta o trabalho do psicólogo, ou seja, conduz a sua escuta clínica, seus recursos e ferramentas que poderão ser utilizados. Algumas abordagens vão orientar uma sessão mais estruturada e diretiva, com perguntas mais abertas e/ou específicas para a compreensão da pessoa, como é o caso da TCC e em outras a sessão costuma ser mais abertas e livres, como é o caso da psicanálise. Além disso, outro fator que também pode influenciar na forma como a sessão é conduzida diz respeito a características da pessoa do psicólogo.
© 2023 Bruna Teixeira